segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Intensidade





























Engraçado como eu estou tratando o blog como um diário. HAHAHAA... vocês se importam? =P
Eu sou muito egocêntrica pra escrever sobre algo além de mim mesma...
Então lá vai.
Ontem eu fui ao show do Teatro Mágico. Eu adoro Teatro Mágico, conheço a banda há 4 anos, tenho o cd e tudo mais, conheço as músicas e confesso que, até o mês passado, o outro show que eles fizeram aqui em Brasília tinha sido o melhor show da minha vida.
Pra quem não conhece o Teatro Mágico, ele é uma mistureba de músicos, atores e artistas circenses (que, nesse caso, não deixam de ser músicos e atores). O show, em espaços adequados, é muitoooo legal, tem espetáculos com trapezistas, malabaristas, palhaços e tudo que um bom circo deve ter. E assim foi o show que eu assisti espremida na terceira fileira de gente, lá na UnB exatamente há um ano.
O de ontem foi diferente. O espaço era apertado, teve trapezista, malabarista e palhaço, mas eles não tinham espaço suficiente pra se apresentar direito. O espaço para o público também deixou a desejar... e talvez por isso eu não tenha "entrado na atmosfera circense" assistindo o show de onde eu estava. Mas foi legalzinho mesmo assim...
Mas o post não é sobre isso! Na verdade, eu queria escrever sobre "como algumas coisas perdem a intensidade com o passar do tempo". Há um ano, eu duvido que teria prestado atenção nesses detalhes do show, porque estar ali era algo que eu queria há muito tempo. Naquele dia na UnB eu consegui ser imersa na atmosfera circense e aproveitar o show com tudo que ele podia oferecer.
Depois que saí do Blue Tree eu fiquei pensando nisso tudo e, pra variar, extrapolei o resultado para todo o resto. Por que certas coisas perdem a graça depois de viver uma experiência mais intensa?

Vou explicar.

No caso do Teatro Mágico, a minha percepção deve ter sido afetada por ter visto a DMB, que era uma banda que eu gostava "infinitamente" mais e que eu estava esperando há muito mais tempo. Então o Teatro Mágico perdeu a graça, só porque a DMB mudou o meu "referencial de intensidade" musical.
Então eu me pergunto se é justo (e se é bom) deixar que as experiências "maravilhosas" e
"fora da curva" sejam o meu referencial de felicidade. Será que só vou gostar de outro show quando for da DMB? Queria mesmo era aproveitar tudo como se fosse a primeira vez =/ (sim, eu sempre coloco uma frase clichê)
Oh my!!!

Um comentário:

Zaíra Bosco disse...

Velhice = acúmulo de experiências = maior possibilidade de comparações = capacidade seletiva
hehe