Hoje, em um pequeno passeio pelo mundo blogueiro, (até que é interessante :) ) li um texto no blog da Carla, sobre preconceito contra a mulher. No texto ela comenta que , até uma certa entrevista de emprego, nunca havia sentido na pele o preconceito contra a mulher. Infelizmente, eu não tive a mesma sorte.
Essa tirinha resume, em parte, como eu me senti na faculdade de engenharia. Uma única mulher em um ambiente povoado por homens. Sempre fui tratada muito pelos colegas e professores. Fui tratada como igual, até em momentos em que quis ser tratada de forma diferente....
O engraçado é que o preconceito veio de onde menos se esperaria que ele viesse: de um professor universitário. Dá pra acreditar? Eu também não acreditei.
Mas acreditem, aconteceu!
Lá pelo meio do terceiro semestre eu cometi um erro no laboratório. Alguns segundos depois eu tive que ouvir: "Tinha que ser mulher". Comentário desnecessário, ainda mais de onde ele veio. Em pleno século XXI, em um ambiente acadêmico, é absurdo que ainda existam pessoas com essa mentalidade!
Não é estranho existirem mulheres na engenharia. Somos tão capazes quanto os homens, tão responsáveis quanto eles ( ou mais responsáveis ) e é extremamente provável que nós tenhamos os menos interesses, caso nos seja dado o mesmo tratamento desde a infância =P. O fato de estarmos em menor número não implica na nossa incapacidade.
Infelizmente, Carla, ainda existe o preconceito contra a mulher. Seja de uma forma explícita, como eu relatei, ou de uma forma implícita, como a que você descreveu no seu blog.
A pergunta continua sendo: "Será que um dia a gente chega lá?"
Essa tirinha resume, em parte, como eu me senti na faculdade de engenharia. Uma única mulher em um ambiente povoado por homens. Sempre fui tratada muito pelos colegas e professores. Fui tratada como igual, até em momentos em que quis ser tratada de forma diferente....
O engraçado é que o preconceito veio de onde menos se esperaria que ele viesse: de um professor universitário. Dá pra acreditar? Eu também não acreditei.
Mas acreditem, aconteceu!
Lá pelo meio do terceiro semestre eu cometi um erro no laboratório. Alguns segundos depois eu tive que ouvir: "Tinha que ser mulher". Comentário desnecessário, ainda mais de onde ele veio. Em pleno século XXI, em um ambiente acadêmico, é absurdo que ainda existam pessoas com essa mentalidade!
Não é estranho existirem mulheres na engenharia. Somos tão capazes quanto os homens, tão responsáveis quanto eles ( ou mais responsáveis ) e é extremamente provável que nós tenhamos os menos interesses, caso nos seja dado o mesmo tratamento desde a infância =P. O fato de estarmos em menor número não implica na nossa incapacidade.
Infelizmente, Carla, ainda existe o preconceito contra a mulher. Seja de uma forma explícita, como eu relatei, ou de uma forma implícita, como a que você descreveu no seu blog.
A pergunta continua sendo: "Será que um dia a gente chega lá?"
2 comentários:
Li seu post e lembrei de um episódio. Na UnB, fui monitora de um professor linha dura. Um dos alunos, ao receber a nota da prova, comentou comigo e o professor que era impossível conseguir SS naquela disciplina, ao que o professor respondeu: "A Carla foi aluna dessa matéria e conseguiu". Sabe o que o guri respondeu, me olhando de cima abaixo? "É, mas ela tem outros atributos, né?"
Fiquei tão revoltada e constrangida com a situação que acho que minha memória optou por apagar isso.
É, acho que nosso caminho ainda é mais longo do que eu gostaria de acreditar...
A menina da tirinha parece com você, Kinha
Eu já tinha visto ela no seu orkut, mas agora eu prestei mais atenção
Eu achei que a história terminaria com mais um (ou melhor, o mesmo) braço engessado...hauahaua
Mas ela não é engraçada
Como uma menina que trabalha em 3 projetos, organiza uma serenata de natal, faz mestrado e ainda dirige bem no GTA pode ser menos capaz que alguém?
Ah, e ainda desenha o pateta com ketchup
Eu acho que você já passou de lá, minha guria
=p
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